TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7004/2020 - Segunda-feira, 5 de Outubro de 2020
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preso; que só conhece o Fabio Sousa Campos da abordagem, e não conhece os outros policiais; que não
sabe o nome do adolescente apreendido junto, e o apelido é ¿Mucuim¿; que o depoente vivia de bicos, de
uns 100 reais por semana; que Álvaro também fazia bico, como ajudante de pedreiro, mas não tinha
trabalhado nesse dia; que Álvaro morava perto; que não tinham outras pessoas na frente da casa dele, e
levaram eles para dentro de casa, então não tinham testemunhas; que não sabe se ¿Mucuim¿ era
envolvido com drogas; que a área onde reside é conhecida pela polícia como zona vermelha de tráfico;
que é usuário de drogas há mais ou menos um ano; que antes dessa abordagem foi abordado pelo CAP
FABIO, mas estava com sua certidão de antecedentes porque tinha tirado para o trabalho, então olharam
e depois lhe liberara. Em interrogatório, o RÉU ÁLVARO, respondeu que fazia bico com seu avó numa
fábrica de tinta em Benevides, e lá também bicos de construção; que no município estava há uns 6 meses;
que morava perto do Alexsandro; que era usuário de maconha e comprava a porção por uns 5 reais; que
já conhecia os policiais que o prenderam, mas nunca tinha discutido com eles; que foi preso atrás da casa
do outro réu, mas o abordaram na frente; que o depoente estava com mais duas meninas, e o outro réu;
que também havia um adolescente; que todos foram revistados; que encontraram dinheiro com as
meninas, Emily e Mary, adolescentes; que o dinheiro estava com a Emily, mas não sabe o valor; que não
encontraram drogas; que não sabe porque foi acusado, pois é novato lá; que só foram conduzidos os réus
para delegacia, e não os adolescentes; que a polícia militar fez registro fotográfico deles lá segurando a
droga; que foram agredidos pelo CAP FABIO na abordagem, na costela e na costa, e também ele o
ameaçou; que foi fez exame de corpo de delito somente 6 dias depois, quando foi transferido, mas o perito
não olhou nada, só perguntou mesmo; que não falou que já tinha sido agredido porque já tinham saído as
marcas e só queria falar na frente da juíza; que antes disso nunca tinha sido preso, só abordado; que o
nome do adolescente era Wellington; que nenhum deles tinham envolvimento com tráfico de drogas; que
foram abordados umas 16 h, e eles primeiro abordaram o Alexsandro, e depois levaram lá para trás da
casa; que quando a polícia chegou os vizinhos viram; que é usuário de maconha desde os 14 anos, mas
não sente abstinência se parar; que na abordagem os colocaram no chão, levavam eles para dentro da
casa e o CAP FABIO dizia que ia os matar, e ele tinham um 38. CAP FABIO SOUSA CAMPOS - que
lembra das diligências, que estavam ronda e ligaram para o telefone funcional dizendo que tinham dois
indivíduos vendendo drogas, e passaram as características; que os abordaram em via pública sozinhas;
que haviam umas pessoas em frente de uma casa, mas não com eles, e sim do outro lado da rua; que a
revista foi feita em via pública e de pronto encontraram droga e mais de 100 reais, em muito dinheiro
miúdo, trocado; que encontraram droga com os dois; que antes da prisão deles uma senhora ia no
destacamento denunciar venda de drogas, que ela ia no destacamento, e as vezes ligava, e disse que um
dia contaria porque denunciava, e quando ele foi preso, ela apareceu, e é essa senhora que está aí fora, e
depois que ele foi preso ela disse que era seu filho e denunciava porque seu filho havia se tornado viciado
e que depois do vício passou a vender; que ela sempre denunciava, e muitos traficantes que foram presos
era por causa da denúncia dela; que depois que ele foi preso ela apareceu na delegacia e contou; que a
polícia tem seu álbum de fotografias, das pessoas que foram presos no município, mas não mostraram a
foto para ninguém; que eles não foram obrigados a segurar bandeja e bater foto; que depois pararam de
bater essas fotos a pedido do delegado, por causa de uma portaria; que eles foram algemados porque
foram levados na caminhonete e poderia ter risco de fuga, mas não houve emprego de força física porque
eles não reagiram, pois a polícia chegou sem dar tempo deles correrem; que eles não se identificaram
como usuários; que não lembra o número exato de porções encontrada com cada um, mas lembra que
eram limõezinhos; que mais de 5 traficantes presos na invasão foi por causa dessa senhora que
denunciava; que na revista em via pública tinha umas crianças brincando na frente de uma casa, e devem
ter aparecidos adultos, mas não lembra; que acha que Alexsandro morava as proximidades, mas Álvaro
não, pois já conhecia a casa da mulher que denunciava, talvez uns 500 metros. PM SANDRA SUELI
GARCIA - que receberam ligação com a denúncia, passando o local e as características físicas das
pessoas; que a revista pessoal foi feita pelo CAP FABIO em via pública e foi encontrada droga com os
dois, e dinheiro com o Álvaro; que estavam só os dois; que a área era conhecida por tráfico; que não
lembra se houve tumulto na abordagem, nem se foi preciso uso de força, nem em que viatura estava; que
eles foram logo levados para delegacia; que com Alexandra foram 14 e com o Álvaro 10; que a droga foi
encontrada no bolso; que não entraram no imóvel. PM MAYKON ROBERTO DA SILVA FARIAS - que o
que ensejou a abordagem foi denúncia que dizia da comercialização em via pública, por duas pessoas;
que as características repassadas eram dos réus, e com ambos foram encontrados entorpecentes e
dinheiro apenas com o Álvaro; que não tinham adolescentes juntos com os dois; que foi encontrado
maconha, ¿limãozinho¿, 10 com um e 14 com outro; que nenhum falou ser usuário de drogas, nem
reagiram, até porque os policias chegaram por trás, pegando de surpresa; que eles foram algemados
porque estavam de caminhonete, mas não foi necessário usar força física; que já recebiam denúncias de