Minas Gerais - Caderno 2
Lucro Liquido
Aumento de capital
social
Juros
sobre
capital
próprio
Resultados abrangentes
Dividendos
complementares
Constituição de reserva
legal
Destinação do lucro
líquido após constituição
de reserva legal e
distribuição
de
dividendos
Outros
Saldos em 31 de
dezembro de 2016
Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas
-
-
-
-
2.041
2.041
64.365
(64.365)
-
-
-
-
-
203
(183)
-
-
(845)
-
-
(26.000)
-
-
-
(642)
(183)
(26.00
0)
-
-
102
-
(102)
-
-
1.094
1.422
-
-
(1.094)
-
1.422
251.78
6
222.950
22.343
6.493
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
-
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015
(Em milhares de Reais)
31/12/2016
31/12/2015
Reapresentado
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
2.041
12.159
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
634
325
Depreciação e amortização
10.583
9.995
Valor residual de imobilizado e itangível baixado
570
545
Tributos diferidos
6.537
(2.389)
(Reversão) constituição de provisões para contingencias,
(1.887)
líquidas
2.872
10.163
23.526
Redução (aumento) nos ativos:
Consumidores e revendedores
876
526
Serviços em curso
(243)
Estoque
(999)
Ativo Financeiro Indenizável (Concessão)
758
115.927
Ativos (Passivos) Financeiros Setoriais
47.153
(16.390)
Superávit - Plano de Beneficio Definido
(503)
293
Diferimento Revisão Tarifária
12.851
Subsídios tarifários e redução tarifária equilibrada
1.180
(2.332)
Demais ativos circulantes e não circulantes
(7.703)
(2.025)
41.671
107.608
Aumento (redução) nos passivos:
Fornecedores
(6.634)
5.291
Folha de pagamento e provisões trabalhistas
(12)
250
Tributos e contribuições sociais
(9.247)
(16.404)
Encargos Regulatórios
(1.348)
2.537
Demais passivos circulantes e não circulantes
39
16.147
Caixa Oriundo das Operações
Imposto de Renda e contribuições sociais Pagos
(5.538)
4.900
(4.196)
12.721
Recursos líquidos provenientes das atividades
47.728
143.855
operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Adições no imobilizado e intangível
(18.679)
(133.293)
Recursos líquidos utilizados nas atividades de
(18.679)
(133.293)
investimento
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Pagamento de Dividendos
(26.000)
(20.102)
Remuneração das imobilizações em curso
(845)
(4.447)
Recursos líquidos utilizados nas atividades de
(26.845)
(24.549)
financiamento
2.204
(13.987)
Total dos efeitos no caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa
No fim do exercício
No início do exercício
Aumento do caixa e equivalentes de caixa
73.020
70.816
2.204
70.816
84.803
(13.987)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstrações do valor adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015
(Em milhares de Reais)
31/12/2016
Receitas
Venda de energia e serviços
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Outros resultados
(-) Insumos adquiridos de terceiros
Insumos consumidos - Custos energia comprada
Material e serviços de terceiros
Valor adicionado bruto
(=) Valor adicionado líquido
(+) Valor adicionado transferido
Receitas financeiras, líquidas
Valor adicionado total a distribuir
Distribuição do valor adicionado
Pessoal
Remunerações
Encargos sociais (exceto inss)
Entidade de previdência privada
Auxílio-alimentação
Provisões de férias e 13º
Convênio assistencial e outros benefícios
Participação nos resultados
Programa de Demissão Voluntária - PIDV
Custos imobilizados
Provisão (Reversão) trabalhista
Outros
Governo
INSS (sobre folha de pagamento)
ICMS
Provisão (Reversão) fiscal
Provisão (reversão)indenizatória
Outros
Acionistas
Resultados retidos
Total
31/12/2015
(Reapresentado)
198.533
(1.101)
24.613
222.045
237.569
(865)
14.014
250.718
(47.722)
(17.292)
(65.014)
157.031
157.031
(74.945)
(13.173)
(88.118)
162.599
162.599
9.660
9.660
166.691
15.675
15.675
178.274
17.083
1.636
564
2.947
3.611
2.236
1.576
3.044
(4.171)
(558)
141
28.110
16.443
1.503
1.460
2.817
3.747
2.449
508
(2.970)
(1.180)
24.777
5.374
55.460
3.484
119
72.104
136.541
5.156
46.969
221
(60)
89.053
141.339
2.041
166.691
12.159
178.275
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
1. Contexto operacional A DME Distribuição S.A. - DMED é uma empresa pública,
sociedade anônima de capital fechado, tendo como único acionista o Município de Poços de
Caldas. A reestruturação societária do antigo DME-PC – Departamento Municipal de Poços
de Caldas, se deu em cumprimento da segregação de atividades estabelecidas pela Lei nº
10.848/2004, a qual ocorreu após anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL, através da Resolução Autorizativa nº 2.269, de 08 de fevereiro de 2010, e a sua
transformação jurídica de autarquia para empresa pública, bem como, a alteração de sua
denominação social de “DME-PC para “DMED”, ocorreu em 06 de maio de 2010, conforme
autorização pela Lei Complementar nº 111 de 26 de março de 2010”. A Companhia é uma
entidade domiciliada no Brasil, com sede no município de Poços de Caldas, Estado de Minas
Gerais, inscrita no CNPJ MF nº 23.664.303/0001-04 e Inscrição Estadual nº
518.601.288.0094. A Companhia tem como objeto social a geração de energia elétrica sob o
regime de serviço público, por meio das usinas hidrelétricas atualmente existentes, e a
distribuição desta energia elétrica na sua área de concessão, no Município de Poços de
Caldas, sendo essas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O Contrato de
Concessão nº 48/1999 referente à geração, foi assinado em 28 de junho de 1999 entre a
União (via delegado ANEEL) e a DMED, antigo DME-PC. Em 09 de dezembro de 2015, foi
assinado o Sexto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 49/1999 – ANEEL, para
distribuição de energia elétrica que celebram a União e a DME Distribuição S/A – DMED, o
qual formaliza a prorrogação do Contrato de Concessão do Serviço Público de Distribuição
de Energia Elétrica nº 49/1999 até 07 de julho de 2045, de acordo com o Despacho do
Ministro do Estado de Minas e Energia de 09 de novembro de 2015, com fulcro na Lei
12.783 de 11 de janeiro de 2013, no Decreto nº 7.805 de 14 de setembro de 2012 e no
Decreto nº 8.461 de 02 de junho de 2015. A DMED detém a concessão compartilhada para
exploração da UHE Machadinho, situada na bacia do Rio Pelotas, entre os municípios de
Pirituba - SC e Maximiliano de Almeida - RS, por meio da participação de 2,7326% no
Consórcio Machadinho, o que lhe garantiu em 2016 uma quota de energia de 110.856 MWh.
A DME Distribuição conta atualmente com o quadro de 217 funcionários, atendendo 73.309
consumidores que em 2016 requisitaram 321.232 MWh. Seu parque gerador no Município
de Poços de Caldas é composto de três usinas hidrelétricas, com geração da ordem de
102.444 MWh. A participação da DMED na UHE Machadinho é de 3,2899%, a qual está
registrada em seu ativo imobilizado desde o exercício de 2013, devido à cisão total da
MAESA – Machadinho Energética S/A, sociedade de propósito específico a qual foi
constituída para viabilizar a construção e o finaciamento da referida Usina. Desta forma,
considerando a energia gerada pelas três usinas instaladas no Município de Poços de Caldas
e a quota-parte referente à Usina de Machadinho, a geração própria total foi de 213.300
MWh. A DMED possui as seguintes centrais geradoras e subestações em operação no
Município: • UHE Walther Rossi - Antas II. • MCH José Togni - Bortolan. • PCH Eng.º
Ubirajara Machado de Moraes - Véu das Noivas. • Subestação de Interligação DME/Furnas.
• Subestação Saturnino. • Subestação Osório. A DMED detém com a ANEEL as seguintes
concessões de Geração:
USINAS
Rio
Capacidade
Capacidade
Instalada (MW)
Utilizada
(MW)
0,715
0,715
Data da Concessão
Final da
Concessão
PCH José Togni
Antas
Registro
PCH Engº Ubirajara Machado de Moraes
Antas
0,8
0,8
Registro
-
PCH Walther Rossi – Antas II
Antas
16,5
16,5
13/03/1979
13/03/2029
-
UHE Machadinho (2,7326%)
Pelotas
1.140
12,93
15/07/1997
15/07/2032
Através da Portaria nº 629 de 3 de novembro de 2011, do Ministério de Minas e Energia, foi
prorrogada por mais 20 anos a concessão para exploração da Usina Hidrelétrica denominada
Walther Rossi - Antas II, prazo contado a partir de 14 de março de 2009 e regulada
conforme Resolução Autorizativa ANEEL Nº 4547 de 11 de fevereiro de 2014. Reajuste
Tarifário de 2016 da DMED: Através da Resolução Homologatória nº 2174 de 22 de
novembro de 2016, os consumidores atendidos pela DME Distribuição S/A (DMED)
tiveram as tarifas reduzidas em 29,13%, que estarão em vigor no período de 22 de novembro
de 2016 a 21 de novembro de 2017. Para os consumidores residenciais, a redução foi de
26,30%, para os consumidores de baixa tensão pagarão, em média, a redução foi de 26,83%
e os de alta tensão – em geral indústrias – terão redução nas tarifas de 32,07%. 2. Base de
preparação a Declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram
preparadas em conformidade às práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis
adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os
pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade –
CFC. A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade
do Setor Elétrico Brasileiro e das normas definidas pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (“ANEEL”), quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e/ou com as práticas contábeis internacionais. A autorização para a conclusão e
emissão destas demonstrações financeiras foi dada pela Administração em 07 de abril de
2017. b. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no
custo histórico com exceção dos instrumentos financeiros não derivativos mensurados pelo
valor justo por meio do resultado. c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas
demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional
da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em milhares de Reais foram
arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de
estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos,
estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados
de ativos, passivos, receitas e despesas. Dado o grau de julgamento envolvido, os resultados
reais podem divergir das estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira
contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em
que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações
sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos
sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídos nas seguintes
notas explicativas: • Nota nº 21 - Receita de fornecimento de energia faturada e não faturada.
• Nota nº 5 - Consumidores, concessionárias e permissionárias. As informações sobre
incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em
um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes
notas explicativas: • Nota nº 6 – Ativos e Passivos Financeiros Setoriais-Conta de
Compensação da Variação dos Custos da “Parcela A”; • Nota nº 10 - Ativo Financeiro
Indenizável (concessão); • Nota nº 11 - Superávit – Plano de benefício definido; • Nota nº 20
- Provisões e contingências; • Nota nº 25 - Imposto de renda e contribuição social corrente e
diferido; e. Reapresentação das demonstrações financeiras: A Administração da
Companhia, após reavaliação de determinados temas e objetivando a melhor apresentação de
seu desempenho operacional e financeiro, procedeu, conforme as orientações do CPC 23 –
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, a realização de ajustes e
reclassificações de forma retrospectiva em suas demonstrações financeiras para o exercício
findo em 31 de dezembro de 2015, originalmente autorizadas para publicação em 4 de março
de 2016. As mudanças efetuadas estão apresentadas a seguir:
31/12/2015
01/01/2015
Reapre
Reapre
Divulgado Ajustes
Divulgado Ajustes
Balanço patrimonial - Ativo
sentado
sentado
Ativo circulante
Ativos financeiros setoriais (a)
34.292
(64)
34.228
Demais ativos circulante
121.698
- 121.698 149.283
- 149.283
155.990
(64) 155.926 149.283
- 149.283
Ativo não circulante
Tributos a compensar (b)
41
1.037
1.078
Demais ativos não circulante (b) 195.950
1 195.951 201.958
- 201.958
195.991
1.038 197.029 201.958
- 201.958
Total do ativo
351.981
974 352.955 351.241
- 351.241
31/12/2015
Balanço patrimonial - Passivo Divulgado
Passivo circulante
Passivos financeiros setoriais (a)
Dividendos propostos (b)
Demais passivos circulante (b)
Passivo não circulante
Tributos Diferidos (b)
Demais passivos não circulante
Patrimonio líquido (a) (b)
Total do passivo e patrimônio
líquido
Demonstração do resultado
Receita operacional líquida (a)
Custo do serviço
Ajustes
9.446
4.244
38.078
51.768
4.295
(4.244)
1
52
23.562
23.562
276.651
2.425
2.425
(1.503)
351.981
974
01/01/2015
Reapre
Reapre
Divulgado Ajustes
sentado
sentado
13.741
38.079
51.820
12.495
2.280 (2.280)
25.229
40.004 (2.280)
12.495
25.229
37.724
2.425
36
36
23.562 25.449
- 25.449
25.987 25.449
36 25.485
275.148 285.788 2.244 288.032
352.955 351.241
Divulgado
124.260
(97.321)
31/12/2015
Ajustes
(4.989)
-
- 351.241
Reapresentado
119.271
(97.321)
sexta-feira, 28 de Abril de 2017 – 7
Lucro bruto
Receitas (despesas) operacionais (a)
Lucro antes do imposto de renda e da
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
Correntes (b)
Diferido (b)
Lucro líquido do exercício
26.939
(4.500)
(4.989)
630
21.950
(3.870)
22.439
(4.359)
18.080
(4.569)
17.870
1.037
(2.389)
(5.711)
(3.532)
(2.389)
12.159
(a) Reconhecimento a menor do passivo setorial no montante líquido de R$ 4.295 e
reconhecimento a maior do ativo setorial no montante líquido de R$ 64, gerando um efeito
no lucro antes dos impostos no montante de R$ 4.359 por conta de (i) diferenças
provenientes do mecanismo de bandeiras tarifárias, no montante de R$ 1.990 (ii) erro na
atualização pela taxa Selic aplicada aos saldos amortizados no montante de R$ 236; e (iii)
erro no cálculo da CVA por neutralidade de encargos, no montante de R$ 2.133. (b) De
acordo com as orientações do CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro, a Companhia está refletindo em suas demonstrações financeiras
relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 1º de janeiro de 2015 o
reconhecimento dos impostos de renda e contribuição social diferidos decorrentes de
provisões e diferenças temporárias por conta da Lei 12.973 que revogou o Regime
Tributário de Transição. A Companhia também está refletindo em suas demonstrações
financeiras os respectivos ajustes na reserva legal, nos dividendos mínimos obrigatórios no
patrimônio líquido e nos dividendos a pagar no passivo. Os impactos nas demonstrações do
resultado abrangente, nas demonstrações dos fluxos de caixa e nas demonstrações do valor
adicionado são decorrentes do ajuste no lucro líquido e os efeitos não são relevantes para a
apresentação da reconciliação. Os ajustes demonstrados acima não provocaram efeitos nos
totais das atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos nas demonstrações
de fluxo de caixa relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015. 3. Principais
políticas contábeis As políticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira
consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras. a.
Instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros Ativos e passivos financeiros da
Companhia são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da
negociação e, que a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do
instrumento. A Companhia possui os seguintes principais ativos e passivos financeiros: i.
mensurados ao valor justo por meio do resultado, ii. empréstimos e recebíveis, iii. caixa e
equivalentes de caixa e iv. Passivos financeiros não derivativos. A classificação depende da
finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos. i. Ativos e passivos
financeiros ao valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo
valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e
seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são
designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais
investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo
com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os
custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros
registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças
no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho, são
reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros designados como pelo valor justo
através do resultado compreendem instrumentos financeiros que de outra forma seriam
classificados como disponíveis para venda. ii. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e
recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados
no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de
quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e
recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os
empréstimos e recebíveis abrangem consumidores e concessionárias. iii. Caixa e
Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e
investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data
da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são
utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. iv. Ativos financeiros disponíveis para
venda Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos não derivativos designados como
disponíveis para venda ou que não se classifiquem em nenhuma das categorias anteriores.
Ativos financeiros disponíveis para venda são registrados inicialmente pelo valor justo
acrescido de qualquer custo de transação diretamente atribuível. Após o reconhecimento
inicial, os juros calculados pelo método da taxa efetiva de juros são reconhecidos na
demonstração de resultado como parte do resultado financeiro, enquanto que as variações
para registro ao valor justo são reconhecidas em outros resultados abrangentes. Quando um
investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é
transferido para o resultado.v. Passivos financeiros não derivativos Os outros passivos
financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são
reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte
das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro
quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. A Companhia
classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros.
Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de
quaisquer custos de transação atribuíveis. b. Impairment de ativos e passivos financeiros
Redução ao valor recuperável (Impairment) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um
ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data
de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu
valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele
evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem
ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros
perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor,
a reestruturação do valor devido a Companhia sobre condições de que a Companhia não
consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em
processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso,
para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo
abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Ativos
financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia considera evidência de perda
de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de
investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível individualizado como no nível
coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor
específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento
individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor
individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que
tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes
são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos
com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma
coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do
prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento
da Administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são
tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas
tendências históricas. Ativos disponíveis para venda Perdas por redução ao valor recuperável
em ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda
acumulada reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o
resultado. A perda acumulada que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o
resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e
amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de
valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As mudanças nas provisões de
perdas por redução ao valor recuperável atribuíveis a ao método dos juros efetivos são
refletidas como um componente de receitas financeiras. Caso o valor justo de um ativo
financeiro de dívida (debt security) disponível para venda para o qual tenha sido reconhecida
uma perda no valor recuperável apresente aumento, em um período subsequente, e o
aumento possa ser objetivamente relacionado a um evento que ocorra após a perda por
redução no valor recuperável ter sido reconhecida no resultado, então a perda de valor é
revertida com o valor da reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação
subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha
sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes.
Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que
são os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data
de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal
indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.Uma perda por redução no valor
recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou Unidade Geradora de Caixa
exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de
caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o
valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores
presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de
Página 3 de 7